Espasmo Muscular

Como já foi dito anteriormente, a maconha afeta o movimento, e estudos tem demonstrado que ela pode ajudar no controle do espasmo muscular (Contração súbita e involuntária de um músculo ou grupo muscular. Este pode situar-se em qualquer região do organismo e produzir diferentes alterações, encontrado na esclerose múltipla ou no traumatismo raquimedular).

Mas as pesquisas que avaliaram essa capacidade da maconha devem ser analisadas com cuidado, uma vez que, outros sintomas associados a estas doenças, como a ansiedade, podem aumentar os espasmos, e nesse caso, a maconha poderia ter sua ação diminuindo a ansiedade e não controlando o espasmo propriamente dito. Por isso, os autores acreditam que mais estudos devem ser realizados para se confirmar esse efeito da maconha.

Estudos em animais demonstram que o uso da maconha pode estimular os movimentos em doses baixas e pode inibí-los em doses altas. Esta característica pode ser importante para o desenvolvimento de tratamentos para as desordens motoras na doença de Parkinson. Os autores acreditam que novos estudos devem ser feitos para avaliar a quantidade exata da droga que pode ser eficiente no tratamento dessa condição.