Infarto

O Infarto do Miocárdio foi notado como estando associado ao uso de cocaína pela primeira vez em 1982. Desde então mais de 250 casos de infarto do miocárdio foram atribuídos ao uso desta droga. Estudos recentes mostram que tanto o uso agudo como crônico da cocaína aumentam os risco de ataque cardíaco.

Agudamente a cocaína aumenta a constrição coronariana, a demanda de oxigênio pelo miocárdio, a agregação plaquetária, e a formação de trombos. Portanto a cocaína pode levar ao infarto do miocárdio mesmo para quem não tem problemas cardíacos prévios. O uso crônico pode desenvolver hipertrofia ventricular esquerda, aterosclerose, além da isquemia.

Apesar de várias dessas informações não serem novidade os médicos ainda não se habituaram a perguntar rotineiramente aos cardiopatas, sobre ao uso de cocaína assim como se pergunta a respeito do uso de cigarros e bebidas