Violência Os índices de violência de uma sociedade podem ser avaliados pelo número de casos de mortes violentas, chamadas de homicídios. Na França a taxa de homicídios é de 2,4 por 100 mil habitantes, no Brasil ela é quase dez vezes maior, atingindo 23,5. Nos EUA, o número é de 6,6. A Colômbia, que vive uma guerra civil permanente, tem taxa de 60 por 100 mil habitantes. Todos os estudiosos da violência afirmam que há uma associação entre homicídios e drogas. Segundo o Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - entidade Universitária que atua na Universidade Federal de São Paulo), 68,7% da população brasileira usa álcool com alguma regularidade; 11,4% tornaram-se dependentes. Já a cocaína, foi experimentada ou é usada por apenas 2,3% dos brasileiros e menos de 1% desenvolveu dependência. É evidente que o número dos usuários de cocaína ou qualquer outra droga pesada é uma minoria na população brasileira. De acordo com várias pesquisas citadas na 1ª. Conferência Internacional de Álcool e Acidentes, realizada no ano de 2002 em Recife, 39% das pessoas envolvidas em ocorrências policiais beberam em excesso; 20% a 25% dos acidentados no trabalho consumiram álcool; 61% dos acidentes de carro foram provocados pela bebida; 75% das vítimas fatais de acidentes de carro tinham bebido; 40% das faltas ao trabalho são provocadas pelo álcool. Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil, no triênio 1995-97, o alcoolismo ocupava o quarto lugar no grupo das doenças mais incapacitantes. Em 1996, a cirrose hepática de etiologia alcoólica foi a sétima maior causa de óbito na população acima de 15 anos. |