Prejuízo psicosocial do alcoolista

A partir do momento em que o alcoolista passa a depender do álcool e não pode decidir o quanto vai beber, passa a ter uma vida regida pela dependência, pela necessidade de continuar bebendo e de evitar os sintomas da privação do álcool. Submetido a essa dependência, passa a ter prejuízos nas áreas de sua vida física, psicológica, familiar social e moral. Os prejuízos decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas vão aumentando e o alcoolista utiliza, como defesa, todos os recursos para que nada se interponha entre ele e o álcool: ameaça, promete, seduz e mente.

De um modo geral, o alcoolista é inseguro, tímido, geralmente aparecendo quando está em situação que lhe obrigue a exercer atividades. Como exemplo, podemos citar o alcoolista frente ao casamento. Muitas vezes não está preparado para assumir as responsabilidades de uma família.

Ao iniciar sua vida conjugal, bebe mas não cria problemas. A seguir o alcoolismo se exacerba, pois um dos fatores responsáveis é a relação com a esposa, na qual espera encontrar ajuda para as suas necessidades insatisfeitas e de quem pode depender.

O alcoolista passa por situações de angústia e tensões quando sente-se inferior social, emocional e sexualmente. Através do álcool, descobre as facilidades e dificuldades que a intoxicação lhe oferece para estabelecer contato com os outros, assim como exerce efeitos desinibidores tanto agressivos quando sexuais, reduzindo as sensações desagradáveis, que passam no momento.